quarta-feira, 27 de maio de 2009

Juntando Riquezas Eternas


Texto base: Lc 16:19-31
“Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia a porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caiam da mesa do rico, e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras.
Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nessa chama.
Disse porém Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entrenós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós.
Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento.
Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os profetas, ouçam-nos.
Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão.
Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressucite alguém dentre os mortos.”


O texto nos revela a diferença entre o homem rico e o pobre, não apenas no tocante aos bens materiais mas no fardo em que cada um deles teve de carregar, e a indiferença com eu o primeiro tratava o outro, tal qual ocorre nos dias de hoje.
Atualmente temos vivido em uma sociedade fundamentalmente capitalista, onde o “ter” reina sobre o “ser”, e onde o amor pelo dinheiro tem levado muitas almas a ruína, se esquecendo totalmente dos ensinamentos trazidos por Jesus Cristo e virando as costas pra Deus.
Todos somos iguais, somos irmãos em Cristo e recebemos o mesmo amor do Pai, porém, desde muito antes do verbo se fazer carne, alguns cidadãos se intitulam mais importantes do que outros, por causa de suas riquezas materiais, e caem no mais profundo engano, deixam que o poder suba às suas mentes, o que provoca uma cegueira para o amor do Pai.
Tal qual ocorria nos tempos de Jesus, hoje em dia vemos os pobres rastejando aos pés dos mais favorecidos, esperando que estes derrubem migalhas para que possam se alimentar, e a compaixão entre os irmãos vêm desaparecendo.
Porém, a palavra viva, o nosso manual de instruções, nos mostra o que espera por cada um após a morte do corpo, se continuarem a agir da mesma maneira. Os perseverantes, que sofrem nesta terra porém aguardam confiantemente e sem murmurações pela vida eterna ao lado do Pai, subirão ao céu e serão consolados, enquanto que os ricos que não dão importância aos ensinamentos de Cristo, e não se compadecem dos irmãos menos favorecidos, irão passar a eternidade em local de tormentos, com choro e ranger de dentes! Depois não adianta reclamar, clamar por sequer um dedo molhado para matar a sede...
Como o texto relata no v.31, temos que estar atentos e de ouvidos bem abertos, aptos para ouvir aquilo que os profetas e os homens de Deus têm a nos dizer, e encher o nosso coração com os ensinamentos do Pai, enquanto aqueles que se encontram em trevas e confiantes em suas próprias riquezas devem deixar para trás esses caminhos tortuosos e dar ouvidos ao que diz o Senhor, para que quando o Filho do Homem voltar todos nós subamos juntos para desfrutar a vida eterna com nosso Amado!

Para pensar:

- Estou vivendo meus dias de acordo com o que o Papai tem me revelado através de sua palavra e de seus profetas, ou estou esperando ver os mortos tornar a vida para dar ouvidos aos ensinamentos de Deus?

Glória a Deus pelos sofrimentos, pois o consolo será eterno!!!
Paz.
Beto

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