David Brainerd evangelizou tribos indígenas inteiras, e morreu servindo sua vida ao Rei da Glória.
Mas não fora sempre assim. Mesmo tendo nascido em lar cristão e tendo lido a bíblia duas vezes antes de completar 18 anos e mantendo uma vida de oração constante, não aceitava uma salvação totalmente dependente da graça, visto que mantinha tão fervorosa vida religiosa. Ao receber Jesus verdadeiramente, aos 20 anos, entendera exatamente o que este texto de apocalipse significa. Ele parecia um bom cristão, mas não era nem cristão. Tinha nome de vivo, mas estava morto.
Não importa o quanto sei coisas a respeito do Senhor, nem quanto tempo passo em oração, e não importa o que pensem a meu respeito. O Senhor é quem me diz quem sou.
Pego-me pensando repetidamente nisto. Quem tenho sido? Quais tem sido os meus frutos?
Não quero ser como a mulher das tortas de maçãs, que passou 70 anos de sua vida fazendo as mais maravilhosas tortas de maçã pra Deus. Ao morrer, lá estava a fila à porta do céu, e todos muito nervosos. Ela não! "Afinal, pensava ela, o Senhor me conhece! Fiz tortas pra Ele minha vida toda! Não estou preocupada, minha entrada é garantida."
Bom, a sua vez chegou. A senhora sorriu e ia entrando, quando o Senhor a barrou.
- Não te conheço - disse bruscamente.
- Como não? indagou. Fiz tortas de maçã pro Senhor durante 70 anos!!
- Que pena! - respondeu Jesus. Eu não gosto de torta de maçã.
Não quero parecer vivo. Não quero ser meio vivo. Não quero ser bom pra mim. Não quero fazer as coisas que penso ser do agrado dEle. Quero saber do que Ele gosta.
Quero ser vivo por inteiro.
Para pensar:
- Nome de vivo, mas morto. São estes meus frutos?
- Tenho feito tortas de maçã pra Deus?
Seja Filho!
Lucas Rolim.
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